terça-feira, 13 de julho de 2010

MONEY MAKES A WORLD GO ROUND

Não eu não quero comentar sobre o caso do goleiro. Eu quero pensar sobre o que gira a vida dessas e de outras pessoas. Senão vejamos. A amante infernizava a vida do goleiro por dinheiro, merreca, mas infernizava. O goleiro queria ir para fora porque duzentos mil é pouco. Os amigos do goleiro não trabalhavam, não faziam nada, apenas cercavam o goleiro por dinheiro. O clube pagava bem ao goleiro porque assim entra mais dinheiro, já que o time provavelmente não perde com um bom goleiro. A mãe da amante pegou rapidamente a criança, porque ali tem um futuro promissor (tradução herança=dinheiro). Os delegados parecem estrelas de Hollywood dando entrevista, talvez porque vejam uma candidatura (o povo é que pediu) e melhorar o salário. As novas amantes do goleiro eram sustentadas pelo goleiro e antes tinham sido sustentadas por outros. Um técnico volta ao Brasil, ganhando setecentos mil por mês; Presidente, em vez de assinar uma lei que proíbe as crianças de levar palmadas (sic!), (que liberdade é essa?), porque não pensar uma lei que limite os salário, não o mínimo, mas mo máximo (não me venham cobrar liberdade, eles querem censurar veículos de comunicação)

Enquanto isso um grupo de deputados - como Brasilia gira sobre dinheiro - (evangélicos) sugere projeto lei que homossexuais sejam proibidos de adotar crianças. Se o tal goleiro tivesse sido educado por homossexuais, ou seja, tivesse amor e carinho de um lar, talvez seu mundo não girasse em torno do dinheiro. Este mesmo goleiro que levantava os olhos para o céu evangélico (sim, porque lá só residem evangélicos, todos os católicos, ubandistas e budistas vão para o inferno) agradecendo mais uma vitória do seu time.
O que tem de ser repensado não as relações, mas a relação que temos com o dinheiro. Se ele não fosse mais parâmetro para conquistas, muita coisa seria diferente. Mas, pensando bem vou sugerir um cartão de crédito com nome "eu te amo". Assim facilita tudo.