sexta-feira, 2 de maio de 2008

PRESENÇAS

Na última postagem estava choroso pelas ausências. Mas esse poder de regeneração que temos é realmente impressionante. Passamos a pesar o que vale a pena ou não em nossoas vidas, porque sofrer e se sofrer na medida certa. Fico impressionado como as pessoas de 20 e poucos anos atualmente só tem uma coisa na sua frente: um espelho. Definição sobre o problema a luz freudiana:
Já o sofrimento é mais comum, pois ele provém de três grandes fontes: (1) nosso próprio corpo; (2) o mundo externo; e (3) nossos relacionamentos com os outros homens. Para Freud, a maior fonte de sofrimento são nossos relacionamentos. Se o outro, por um lado, apresenta-se, em sua irredutível dimensão de pessoa, como o inferno corporificado, de outro lado, sem o encontro com ele, não haveria mundo humano. A constituição da esfera psíquica depende do encontro com a alteridade. Encontro esse sempre traumático. No início da constituição do sujeito, este não reconhece o outro, pois vive no auto-erotismo uma situação de auto-suficiência. Nesse caso, a frustração é baixa ou inexiste. Só quando o sujeito percebe sua dependência do outro a questão da frustração passa a ser crucial. Segundo Freud, o ego passa pela transformação de ego-prazer para ego-realidade, e as pulsões sofrem alterações que levam o auto-erotismo original ao amor objetal (Freud, 1911/1976, p. 284).

O inferno são os outros. O sofrimento desta geração vai ser enorme. O ego deles não cabe num airbus, no entanto a inteligência cabe numa Van.

Um comentário:

Bruno de Faria - Dermatologista disse...

Não há remédio mais eficaz para tantos males quanto gostar muito de si mesmo. Abraços.